Aprender no Museu

Salas de tesouros escondidos enchem-se de histórias vividas e sonhadas por vozes experientes e sábias. Uma almotolia, um arado, uma lanterna…, cada peça ganha uma vida em mãos experimentadas e vozes sábias que ensinam e inspiram crianças.

A moura Oureana, ou o cavaleiro Gonçalo Hermingues transportam o visitante para o passado e levam-no a percorrer ruas e monumentos da Vila Medieval de Ourém, reavivando episódios, personagens e ambientes que criaram o futuro para Ourém e ajudaram a escrever a História de Portugal.

O Museu apresenta a amizade improvável entre um feijão, uma ervilha e uma fava que se torna ponto de partida para a partilha de aventuras e de histórias entre fantoches, que dão a conhecer dicas e benefícios no consumo de leguminosas pelas crianças como forma de uma alimentação saudável.

“Numa viagem um cavaleiro avista algo ao longe… um castelo! E como é esse castelo!?”
Dando asas à imaginação e à interpretação vamos à descoberta do Património numa forma criativa, singular e divertida.

Nesta oficina, de trabalhos manuais, as crianças terão oportunidade de dar largas à sua criatividade com a criação do seu próprio brinquedo, a partir do reaproveitamento de diversos tipos de materiais.

Perguntas e respostas cruzadas entre duas crianças curiosas e uma professora dedicada, exploram a floresta e os seus habitantes e explicam o papel da floresta na purificação do ar, na economia e nas atividades relacionadas.

Através desta oficina exploratória transmitem-se conceitos e curiosidades associados às leguminosas, as suas características, as suas origens, e a sua ligação e cultivo no concelho de Ourém. Promove-se ainda o combate ao desperdício alimentar, explorando regras e prevenção para um problema cada vez mais gritante e demonstrativo das desigualdades sociais.

Conhecer e aprender, de maneira simples e divertida, conceitos que ligam a luz das estrelas do universo à luz de um simples candeeiro no quarto de uma criança, ou responder à questão “como nasce o arco-íris!?” ou ainda “porque brilha de noite a lua!?” são mote para se ligar tudo… a pontos(es) de luz.

Através de jogos interativos sobre o ciclo da água, conhecemos as suas características e formamos atitudes de cidadania e cooperação na gestão equilibrada deste bem, entre os ecossistemas, a biosfera e os seres humanos. A oficina apresenta ainda fontes, cisternas e outros patrimónios da água, fauna e flora das zonas ribeirinhas de Ourém.

A partir da exposição permanente “A’FEIÇÕES”, patente na Casa do Administrador, daremos a conhecer a dualidade existente entre o sul e o norte do concelho, que se verificou muito vincada nas vivências humanas de outros tempos, desde o modo de fazer agricultura, às construções e ofícios próprios. A oficina “Pouca terra, muita pedra! Pouca pedra, muita terra!” tenta mostrar exemplos e explicações para essa dualidade, juntando pequenas experiências sobre as rochas do sul e do norte.

A natureza é uma fonte de prazer, inspiração e lazer. Esta oficina explora a biodiversidade do concelho de Ourém dando a conhecer as diversas espécies da flora e da fauna características de cada habitat principal do seu território.

A partir de uma escavação arqueológica e dos artefactos que se podem descobrir vamos dar a conhecer a História do Homem. Esta oficina pretende despertar o interesse pela importância da arqueologia, dotar as crianças de valências sobre a metodologia arqueológica e fomentar o gosto pelo nosso passado.

Em 25 de setembro de 1841, D. Maria II assinou o alvará de elevação da Aldeia da Cruz a vila, decretando a criação da Vila Nova de Ourém. O alvará, em pergaminho, assinala o momento e determina o futuro de um território.

No centenário da gripe pneumónica que matou milhões de pessoas, pretende-se, através de fotografias e documentos, refletir sobre a propagação desta pandemia no mundo, em Portugal e em Ourém, onde ceifou as jovens vidas dos videntes de Fátima, Francisco e Jacinta e sobre os seus efeitos e consequências no contexto da realidade cultural, social e económica da época.

A partir da exposição permanente ‘A’FEIÇÕES’, patente na Casa do Administrador parte-se à descoberta das diferentes características do concelho de Ourém, originadas pelo tipo de rocha existente em cada local. Essas diferenças refletem-se não só na natureza, mas também no património construído, nas culturas agrícolas e nas profissões mais antigas e tradicionais ainda na memória de alguns, que se querem na memória de todos.

O concelho de Ourém é rico e diverso em recursos hídricos superficiais e subterrâneos. A partir destes recursos, iremos descobrir o engenho das populações locais em ajustar-se às condições oferecidas pela natureza e a evolução do abastecimento público de água.

No espólio do Museu, candeias, lanternas, lamparinas e candeeiros… iluminam a história da luz artificial no concelho de Ourém, desde a intimidade das casas até às praças e ruas públicas, e (re)acendem as memórias nas cinzas do esquecimento.

Pretende-se responder à questão que serve de mote à atividade partindo de uma abordagem geológica do concelho de Ourém, que se inicia com a coluna litoestratigráfica que integra a exposição permanente ‘A’FEIÇÕES’.